Velho!
Velho! Apesar de minha aparência jovial e minha boa saúde, apesar de ter chegado há relativamente pouco tempo ao mundo, já me sinto velho! Ou pelo menos cansado como se fosse um...
Vão olhar para mim e dizer “Velho? Você?! Mal passa de um garoto!”. Mas dirão isto porque vêm só o que em minha curta vida conquistei, não vêm o tanto de forças que gastei para conseguir tão pouco; não sabem o tanto que aprendi, mas o que aprendi ou não lhes é útil, ou o é, mas seja lá para que for útil, eles têm outros conhecimentos para isto, conhecimentos à sua maneira.
Não sabem ainda que, enquanto eles se esforçavam para aprender o que lhes ensinavam e depois faziam como haviam lhe dito, eu me desgastava contestando o que tentavam me ensinar e me desgastava mais ainda tentando fazer o que me diziam para não fazer; enquanto aprendiam a boiar e depois se deixavam levar pela correnteza, eu me afogava e me exauria tentando aprender o que ninguém me ensinava: a nadar contra a corrente. E assim agi simplesmente porque tenho outras vontades; porque, ao contrário deles, a foz deste rio não me interessa. Eu, que já sou dado a querer grandes coisas, ainda tenho (exatamente por isto) de enfrentar grandes empecilhos; além de já querer ir mais longe, tenho também de nadar contra a correnteza.
E me sinto tão velho e tão cansado porque há algo que só agora aprendi: lançar-me á luta com tanto ímpeto e nenhuma moderação mais me destruía do que me fortalecia. Só agora percebi que estes poucos porém intensos anos me tornaram muito mais resistente, mas não muito mais forte; o despeito pela dor e pela fadiga aumentava muito a cada dia, mas não tanto o desempenho de minhas braçadas.
Vão olhar para mim e dizer “Velho? Você?! Mal passa de um garoto!”. Mas dirão isto porque vêm só o que em minha curta vida conquistei, não vêm o tanto de forças que gastei para conseguir tão pouco; não sabem o tanto que aprendi, mas o que aprendi ou não lhes é útil, ou o é, mas seja lá para que for útil, eles têm outros conhecimentos para isto, conhecimentos à sua maneira.
Não sabem ainda que, enquanto eles se esforçavam para aprender o que lhes ensinavam e depois faziam como haviam lhe dito, eu me desgastava contestando o que tentavam me ensinar e me desgastava mais ainda tentando fazer o que me diziam para não fazer; enquanto aprendiam a boiar e depois se deixavam levar pela correnteza, eu me afogava e me exauria tentando aprender o que ninguém me ensinava: a nadar contra a corrente. E assim agi simplesmente porque tenho outras vontades; porque, ao contrário deles, a foz deste rio não me interessa. Eu, que já sou dado a querer grandes coisas, ainda tenho (exatamente por isto) de enfrentar grandes empecilhos; além de já querer ir mais longe, tenho também de nadar contra a correnteza.
E me sinto tão velho e tão cansado porque há algo que só agora aprendi: lançar-me á luta com tanto ímpeto e nenhuma moderação mais me destruía do que me fortalecia. Só agora percebi que estes poucos porém intensos anos me tornaram muito mais resistente, mas não muito mais forte; o despeito pela dor e pela fadiga aumentava muito a cada dia, mas não tanto o desempenho de minhas braçadas.
15 Comments:
Harry, quando você vai postar textos de tamanho decente?
oi
oi
oi
as pessoas estranham qnd eu me aproximo, será q estávamos distantes? vc estranhou tb?
...
queria poder conversar mto com vc
tanto mar
ah,é tua mana.
Eu percebi pelo modo esquizofrênico de escrita =D
http://soisismos.blogspot.com/2007/10/em-dialtica-com-algum-outro-lugar.html
Eu percebi pelo modo esquizofrênico de escrita =D
ótimo...@_@
teria vc visto o resto dos meus comentários ao longo deste seu blog?
Eu vi só mais um...
Fuçando orkuts por aí, vim parar no seu blog ha!
Oq tenho pra dizer? Que gostei demais do 3º parágrafo.
Pois é, talvez você seja um jovem já velho, mas imagina qd for realmente velho...
Por hoje é isso.
boas férias!xD
Brãbous
Realmente, Harry
o post já está velho. trate de fazer outro.
eu diria
ESBÓRNIA
bacana esse post, bem escrito, bem expressado. me sinto velha tb qdo me pego nostalgiando por aí, ou indo em algum lugar que costumava ir só pra ficar lembrando. ao melhor estilo "a mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores e o mesmo jardim...lalala"
hehe
até mais ver vizinho indie
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